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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ratão do Banhado

Foto: Carlos Alberto Coutinho
Nome Científico: Myocastor coypus
Família: Myocastoridae
Ordem: Rodentia
Distribuição: Originalmente, a distribuição era restrita à região Sul da América do Sul, Chile e Argentina e Sul do Brasil. Como resultado de fugas e solturas de animais de criação, há registros da espécie nos Estados Unidos e na Europa. Em alguns Estados essa espécie foi introduzida.
Habitat: Banhados, lagoas e rios (já que é semi-aquático).
Alimentação: Essencialmente capim, raízes e plantas aquáticas. Também consome folhas, grãos, carne e peixe.
Reprodução: Os ninhos são construídos com junco e casca de árvores. A toca geralmente tem um metro de comprimento. A gestação dura, em média, 130 dias. A ninhada pode chegar até 13 filhotes. É o macho quem se incumbe de cuidar dos filhotes desde o nascimento (até que a fêmea se recupere).
Com uma pelagem marrom-avermelhada sempre bem cuidada (graças a uma glândula especial que libera uma substância gordurosa no canto da boca, que ele pega com a pata e passa sobre ela, tornando o pêlo lustroso), o ratão-do-banhado tem cauda longa e grossa, revestida por escamas e pêlos. Somando o tamanho do corpo e do rabo, pode medir um metro de comprimento.
Conhecido ainda por caxingui, nútria e ratão-d'água, ele chega a viver 15 anos. Atualmente, além de seus predadores naturais (onças e jacarés), tem sido bastante ameaçado pelo homem, até porque nada bem (em função de suas patas com 5 dedos serem providas por membranas) mas caminha devagar (chega a pesar 9 quilos). Em resumo: é presa fácil (caçado em função da carne e da própria pele).
O ratão-do-banhado costuma cavar suas tocas ao longo das margens de rios, lagoas e banhados, que tanto podem ser morada como ninho. De comportamento solitário e hábitos noturnos, ele costuma nadar como um castor, mas não mergulha bem. 

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